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Metáforas

Home Metáforas

Histórias que podem tocar o seu coração.

A lição do fogo

Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades.
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo.
Era uma noite muito fria.
O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada.
No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram.
Cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo silêncio e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.
Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.
O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.
Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
-Obrigado, por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!
REFLEXÃO:
Os membros de um grupo fazem parte da chama; longe do grupo, perdem o brilho.
É preciso manter acesa a chama de cada um, e promover a união entre todos os membros, para que o fogo seja realmente forte e duradouro.
Espero que tenham gostado, pois é assim que me sinto todas as vezes que vou a uma reunião, a uma abertura ou encerramento de LT, fortalecido pelo brilho e calor que vocês irradiam. Com muito amor.

Enviada por: Roberto Carlos Silva

A caverna

“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe.”
H. Jackson Brown

Havia uma caverna subterrânea com uma única abertura para o mundo exterior.
Dentro dela, seres humanos acorrentados pelas pernas e pescoços, vivendo na semi-escuridão desde a infância, presos de tal modo que não se podiam mover.
Tais homens, verdadeiros prisioneiros, ficavam de costas para a abertura da caverna e só podiam olhar para frente onde havia uma parede, pois eram impedidos de virar a cabeça por causa das correntes.
A única luz que viam era proveniente de uma fogueira que ardia do lado de fora da caverna, e que projetava, para seu interior, sombras de pessoas e objetos que passassem entre a fogueira e a entrada da caverna.
Assim, os prisioneiros acreditavam que as sombras que viam eram a única verdade, a realidade do seu mundo.
Em certo momento, um dos prisioneiros foi libertado das correntes e trazido para fora da caverna.
No seu processo de adaptação à nova realidade, precisou acostumar-se com a claridade do fogo e a visão de um novo mundo.
Viu primeiro as sombras no chão, depois os reflexos de homens e objetos na água, e então, fitou-os diretamente.
Depois, vendo o céu, o sol, pôde raciocinar sobre eles.
Tocou em objetos, pisou o solo e olhou para todos os lados.
Descobriu fatos e coisas nunca antes imaginados, uma nova realidade.
Passando algum tempo, maravilhado com o grande processo de mudança que tinha vivido, lembrou-se dos companheiros e retornou à caverna.
Era importante dar aos demais prisioneiros a oportunidade de descobrir outra realidade.
Mas sua missão não foi fácil.
Por sua dificuldade em acostumar-se novamente à semi-escuridão e em interpretar as sombras com a mesma habilidade, passou, a princípio, a ser ridicularizado pelo grupo.
Os prisioneiros da caverna ainda acreditavam na sua “realidade”, e concluíram que o prisioneiro libertado voltava enxergando menos que antes, contando estranhas histórias sobre uma “realidade impossível”.
Julgavam ser melhor não sairem da caverna, não rejeitarem as sombras tão familiares em troca de um mundo “melhor”, porém desconhecido.
Apesar das dificuldades, o “iluminado” enfrentou, com paciência e determinação, sua missão, compreendendo as resistências impostas por seus companheiros e mantendo-se firme na busca pela evolução e pelo descobrimento de coisas novas para ele e seus semelhantes.
Considerando um dos homens mais sábios da Grécia antiga, Sócrates (cujo nome significa “mestre da vida”) acreditava que o reconhecimento da ignorância é justamente o começo da sabedoria.
Numa de suas frases mais conhecidas, percebemos o paradoxo contido neste pensamento: “SEI QUE NADA SEI”.
Platão, em uma de suas obras clássicas, A República, desenvolve muitas idéias de seu mestre Sócrates.
No livro VII, que contém a parábola da caverna, somos levados a refletir sobre a missão de todos aqueles que estão em constante desenvolvimento e se propõem a superar as barreiras existentes nos processos de mudança.
Escrita há cerca de dois mil e quinhentos anos, a parábola da caverna constitui um ótimo modelo de perseverança e vontade de melhorar.
Modernamente, quando saímos de nossas “cavernas” para o mundo exterior, buscando qualidade de vida, estamos percorrendo o mesmo caminho do prisioneiro libertado.
Da mesma forma, quando retornamos à caverna, para motivar nossos colegas, devemos estar preparados para enfrentar as barreiras às mudanças e os comportamentos conservadores que preferem as sombras conhecidas a nova realidade fora da caverna.
É o momento de refletirmos sobre nossos progressos e nossa missão como agentes de mudanças e de encorajar pessoas.
Devemos reconhecer o quanto já percorremos até aqui.
Apesar disso, a lição do “Mestre da Vida” deve servir como alerta para o nosso constante aperfeiçoamento.

A parábola da rosa

Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.
Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou: “Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?”.
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.
Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa: São suas qualidades.
Dentro de cada alma tem também os espinhos: São as nossas faltas.
Muitos olham para si mesmos e vêem apenas os espinhos, os defeitos.
Desesperam-se achando que nada de bom pode vir de seu interior.
Recusam-se a regar o bem que há dentro de si.
Nunca percebem o seu potencial.
Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas.
Portanto alguém mais deve mostrar a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor.
Olhar uma pessoa e conhecer sua verdadeira natureza.
Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se você mostrar a essa pessoa a sua própria rosa, ela superará seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
Portanto, sorria e descubra a rosa que existe dentro de você e das pessoas que a amam.

Autor: desconhecido.
Metáfora enviada por: Sheila “Silva”.

Palco da Vida

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
E você pode evitar que ela vá a falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade,caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar “eu errei”.
É ter ousadia para dizer “me perdoe”.
É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “eu te amo”.
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz.
E, quando você errar o caminho, recomece, pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.

Autor: Fernando Pessoa.
Enviada por Viviane Silva

Bryan

Ele quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento. Mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim, parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma? Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.
Ele percebeu que ela estava com muito medo e disse:

– Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan.

Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante. Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo, ele já estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.

Enquanto ele apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St. Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Bryan apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia. Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela, pois já tinha imaginado as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.

Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara o bastante. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu:

– Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar.

E acrescentou:

-… e pense em mim.

Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo para casa, desaparecendo no crepúsculo. Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante.

Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo. A cena inteira era estranha para ela. A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que, mesmo com os pés doendo por um dia inteiro de trabalho, não apagara.

A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho.

Então lembrou-se de Bryan. Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou.

Já tinha partido quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de $100 dólares. Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia: “Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar não deixe este círculo de amor terminar com você”.

Bem, haviam mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir. Naquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como poderia aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil! Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
– Tudo ficará bem. Eu te amo, Bryan.

Autor desconhecido

Atalhos em nossas vidas

Dois jovens recém-casados eram muito pobres e viviam de favor num sítio no interior. Um dia, o marido fez a seguinte proposta a esposa:

” Querida, eu vou sair de casa. Eu vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo eu vou ficar longe, só peço uma coisa: Que você me espere e, enquanto eu estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.”

Assim sendo, o jovem saiu, andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.

Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.

O pacto foi o seguinte: “me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. Eu não quero receber meu salário. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair, o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.”

Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante 20 anos, sem férias e sem descanso.

Depois de 20 anos, ele chegou para o patrão e disse: “Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para minha casa.” O patrão então lhe respondeu: “Tudo bem, afinal fizemos um pacto e vou cumprí-lo, só que antes quero te fazer uma proposta, tudo bem? Eu te dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou te dou 3 conselhos e não te dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me dê a resposta.”

Ele pensou durante 2 dias, procurou o patrão e disse-lhe: “Quero os três conselhos.”

O patrão novamente frisou: “Se te der os conselhos, não te dou o dinheiro.”

E o empregado respondeu: “Quero os conselhos.”

O patrão então lhe falou:

“1º Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida;

2º Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para o mal pode ser fatal;

3º Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.”

Após dar os conselhos o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim: “Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar em sua casa.”

O homem então seguiu seu caminho de volta, depois de 20 anos longe de casa e da esposa que tanto amava. Após o 1º dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: “Para onde você vai?”

Ele respondeu: “Vou para um lugar muito longe que fica a mais de 20 dias de caminhada nessa estrada.”

O andarilho disse-lhe então: “Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é ‘dez’ e você chega em poucos dias.”

O rapaz contente começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do 1º conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava à uma emboscada.

Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão a beira da estrada, onde hospedou-se. Pagou a diária e, após tomar um banho, deitou-se para dormir. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta lembrou-se do 2º conselho. Voltou, deitou e dormiu. Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido.

O hospedeiro disse: “E você não ficou curioso?” Ele disse que não.

A águia

Decisão, Renovação e Vitória. A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.

Aos 40 anos ela está com: as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!

Então, a águia só tem duas alternativas: morrer… ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.

Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.

Autor desconhecido

O segredo da felicidade

Há muito tempo, em uma terra muito distante, havia um jovem rapaz, filho de um rico mercador, que buscava obstinadamente o segredo da felicidade.

Já havia viajado por muitos reinos, falado com muitos sábios, sem, no entanto, desvendar tal questão.

Um dia, após longa viagem pelo deserto, chegou a um belo castelo no alto de uma montanha.

Lá vivia um sábio, que o rapaz ansiava conhecer.

Ao entrar em uma sala, viu uma atividade intensa. Mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves.

De longe ele avistou o sábio, que conversava calmamente com todos os que o buscavam.

O jovem precisou esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido.

O sábio ouviu-o com atenção, mas lhe disse com serenidade que naquele momento não poderia explicar-lhe qual era o segredo da felicidade.

Sugeriu que o rapaz desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a duas horas.

“Entretanto, quero pedir-lhe um favor.” – completou o sábio, entregando-lhe uma colher de chá, na qual pingou duas gotas de óleo.

“Enquanto estiver caminhando, carregue essa colher sem deixar o óleo derramar.”

O rapaz pôs-se a subir e a descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher.

Ao fim de duas horas, retornou à presença do sábio.

“E então?” – perguntou o sábio – “você viu as tapeçarias da pérsia que estão na sala de jantar?

Viu o jardim que levou dez anos para ser cultivado?

Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?”

O rapaz, envergonhado, confessou não ter visto nada.

Sua única preocupação havia sido não derramar as gotas de óleo que o sábio lhe havia confiado.

“Pois então volte e tente perceber as belezas que adornam minha casa.” – disse-lhe o sábio.

Já mais tranqüilo, o rapaz pegou a colher com as duas gotas de óleo e voltou a percorrer o palácio, dessa vez reparando em todas as obras de arte.

Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, atentando a todos os detalhes possíveis.

De volta à presença do sábio, relatou pormenorizadamente tudo o que vira.

“E onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei?” – perguntou o sábio.

Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado.

“Pois este, meu rapaz, é o único conselho que tenho para lhe dar: – disse o sábio – o segredo da felicidade está em saber admirar as maravilhas do mundo, sem nunca esquecer das duas gotas de óleo na colher.”

Um presente inesquecível

Linda tinha 7 anos quando ouviu sua mãe comentar com uma de suas amigas que, no dia seguinte, faria 30 anos. Jamais linda soubera que sua mãe fazia aniversário. Também nunca a vira ganhar um presente.

Por isso, foi até seu cofrinho, juntou todas as moedas e se dirigiu à loja da esquina.

Procurou um presente que pudesse se encaixar naquele preço. Havia bibelôs, mas ela pensou que sua mãe teria que espaná-los todos os dias.

Havia caixinhas de doces, mas sua mãe era diabética.

Finalmente, conseguiu comprar um pacote de grampos de cabelo.

Os cabelos de sua mãe eram longos e escuros. Ela os enrolava duas vezes na semana e, quando os soltava, ficava parecendo uma artista de cinema.

Em casa, linda embrulhou os grampos em uma página de histórias em quadrinhos do jornal, porque não sobrou dinheiro para papel de presente.

Na manhã seguinte, à mesa do café, entregou o pacote à sua mãe e disse: “Feliz aniversário, mamãe!”

Em silêncio, entre lágrimas, a mãe abriu o pacote. Já soluçando de emoção, mostrou ao marido, aos outros filhos: “Sabe que é o primeiro presente de aniversário que recebo na vida?”

Beijou a filha no rosto, agradecendo e foi para o banheiro lavar e enrolar os cabelos, usando os grampos novos.

Quando a mãe saiu da sala, o pai aproximou-se de linda e confidenciou: “Linda, quando eu era menino, lá no sertão, não nos preocupávamos em dar presentes de aniversário para adultos. Só para as crianças. E, na família de sua mãe, eles eram tão pobres que nem isso faziam. Mas você me fez ver, hoje, que isso precisa mudar. Você inaugurou uma nova fase em nossa vida.”

Depois desse dia, a mãe de linda ganhou presentes em todos os seus aniversários.

Os filhos cresceram. As condições da família melhoraram.

Então, quando a mãe de linda completou 50 anos, os filhos todos se reuniram e lhe compraram um anel com uma pérola rodeada de brilhantes.

Programaram uma festa e o filho mais velho foi quem, em nome dos irmãos, entregou o anel.

Ela admirou o presente e mostrou a todos os convidados.

“Não tenho filhos maravilhosos?” Ficava repetindo de um em um.

Depois que todos os convidados se retiraram, linda foi ajudar na arrumação.

Estava lavando a louça na cozinha, quando ouviu seus pais conversando na sala.

“Bem”, dizia o pai. “que lindo anel seus filhos lhe deram. Acho que foi o melhor presente de aniversário de sua vida.”

Depois de um breve silêncio, linda ouviu a voz de sua mãe responder docemente: “Sabe, Ted, é claro que este anel é maravilhoso. Mas o melhor presente que ganhei, em toda minha vida, foi aquela caixa de grampos. Aquele presente foi inesquecível.”

Os atos que colocam colorido especial nas vidas são pequenos, silenciosos, e podem se manifestar a qualquer tempo.

É suficiente querer, usar a imaginação e deixar extravasar o coração.

Se nunca brindamos alguém com flores, com um cartão escrito de próprio punho;

Se nunca surpreendemos alguém com uma festa surpresa, um presente inesperado, tentemos hoje.

Hoje é sempre o melhor tempo para começar o que é bom, novo e portador de felicidade.

O verdadeiro amor

Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida. Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe sobre qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.

Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado. Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.

– Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.

Estranhando, lhe perguntei:
– Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?

Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse :
– É . Ela não sabe quem eu sou, mas eu contudo sei muito bem quem é ela.

Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei:
Essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida.
O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e… do que já não é…”

Atalhos em nossas vidas

Dois jovens recém-casados, eram muito pobres e viviam de favor num sítio no interior.

Um dia o marido fez a seguinte proposta a esposa:

“Querida, eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego, e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo eu vou ficar longe, só peço uma coisa: Que você me espere, e enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.”

Assim sendo, o jovem saiu, andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.

Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.

O pacto foi o seguinte: Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. Eu não quero receber meu salário. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.

Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante 20 anos, sem férias e sem descanso.

Depois de 20 anos ele chegou para o patrão e disse:

“Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para minha casa. O patrão então lhe respondeu.

Tudo bem, afinal fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem?

Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou lhe dou 3 conselhos e não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me de a resposta.”

Ele pensou durante 2 dias, procurou o patrão e disse-lhe:

“Quero os três conselhos.”

O patrão novamente frisou:

“Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.”

E o empregado respondeu:

“Quero os conselhos.”

O patrão então lhe Falou:

1º Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida;

2º Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para mal pode ser fatal;

3º Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.

Após dar os conselhos o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:

“Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar em sua casa.”

O homem então seguiu seu caminho de volta, depois de 20 anos longe de casa e da esposa que tanto amava. Após o 1º dia de viagem encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou:

Para onde você vai?

Ele respondeu:

Vou para um lugar muito longe que fica a mais de 20 dias de caminhada pôr esta estrada.

O andarilho disse-lhe então:

Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é ‘dez’ e você chega em poucos dias.

O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do 1º conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada. Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão a beira da estrada, onde pode hospedar-se.

Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se, de um salto só e dirigiu-se a porta para ir até o local do grito. Quando esta abrindo a porta lembrou-se do 2º conselho.

Voltou, deitou-se e dormiu, Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido.

O hospedeiro disse:

E você não ficou curioso? Ele disse que não.

O hospedeiro respondeu:

Você é o primeiro hospede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal.

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso pôr chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada…..Já no entardecer, viu entre as arvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre os braços um homem, que a estava acariciando os cabelos. Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e matá-lo sem piedade.

Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do 3º conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.

Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:

“Não vou matar minha esposa e nem seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela.”

Dirigiu-se a porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então, com lágrimas nos olhos, lhe diz:

“Eu fui fiel a você e você me traiu.” Ela espantada responde:

“Como ? Eu nunca te traí, te espero durante esses 20 anos.”

Ele então lhe perguntou:

“E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?” Ela lhe disse:

“Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora descobri que estava grávida. Hoje ele está com 20 anos de idade.

Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão. Após a doação de agradecimento, com lágrimas de emoção , ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pacto pôr seus 20 anos de dedicação.

Muitas vezes achamos que o atalho “queima etapas” e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade….

Muitas vezes somos curiosos, queremos saber da coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará….

Outras vezes agimos por impulso, na hora da raiva e fatalmente nos arrependemos depois….

Espero que você, assim como eu, não esqueça desses 3 conselhos, e não esqueça também de confiar, mesmo que a vida muitas vezes já tenha lhe dado motivos para a desconfiança.

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